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sexta-feira, 4 de março de 2016

O PRINCÍPIO DE PARETO (ou Sistema 80/20) - Vamos Usar no Esporte?

Vilfredo Pareto (1848-1923), sociólogo e economista, nasceu em Paris. Tornou-se Professor de economia política em Lausanne, na Suíça. Acadêmico, Pareto era fascinado por estatísticas sociais e políticas, por tendências e pela interpretação matemática dos sistemas socioeconômicos. 

Em 1893, foi o primeiro a perceber e descrever o sistema 80/20. 

Enquanto pesquisava e analisava as tendências de distribuição de riqueza e renda na Inglaterra do século XIX (embora algumas pessoas sugiram que tenha sido pesquisando sobre a Itália), observou que 20% das pessoas possuíam 80% da riqueza.

Além disso, Pareto também percebeu que este desequilíbrio previsível poderia ser extrapolado para ilustrar que 10% da população teria 65% da riqueza e 5% seriam donos de 50% da riqueza. Suas descobertas mais amplas e suas implicações aparecem no livro Cours d'Économie Politique (1896/97).

Esteja ciente de que as outras relações citadas acima são o que Pareto encontrou em seu estudo particular. Não são absolutos científicos a serem transferidos diretamente de forma confiável para outras situações, embora seja possível encontrar e aplicar o princípio de “diferentes taxas de distribuição desproporcional” em várias outras situações.
Pareto testou seu princípio 80/20 (incluindo as correlações numéricas) em outros países e todos os tipos de cenários de distribuição, pelo qual ele foi capaz de confirmar o princípio 80/20 e as mesmas desequilibradas correlações numéricas, provando que poderiam ser usadas como um modelo confiável para prever, medir e gerenciar todos os tipos de efeitos e situações em todas as áreas.

Assim, enquanto a primeira aplicação do princípio de Pareto, ou regra 80/20, estava originalmente na sugestão de Pareto que "oitenta por cento da riqueza estão com vinte por cento das pessoas", o princípio foi e pode ser estendido para ser aplicado em quase todos os outros cenários de distribuição.

Como um inovador na matemática política e social, Pareto desenvolveu outras teorias, por exemplo, em seu livro de 1916 “A Mente e a Sociedade”, onde previa o crescimento do fascismo na Europa. Sua descoberta mais famosa foi no entanto a do sistema 80/20, regra estatística que leva seu nome.

Infelizmente, Pareto não viveu para ver a apreciação geral e a ampla adoção de seu princípio. Ele parece não ter sido particularmente eficaz explicando e promovendo sua teoria além dos círculos acadêmicos. Só mais tarde, em meados do século XX, outros especialistas como George Zipf e Joseph Juran desenvolveram e aperfeiçoaram as teorias de Pareto tornando-as utilizáveis e populares em negócios e em gestão.

Utilizando o Sistema 80/20 no Esporte

Se podemos utilizar o Princípio de Pareto em tudo, por que não utilizá-lo no treinamento?
Exemplos em que podemos observar a utilização da regra 80/20 no esporte – relembrando que o padrão 80/20 é flexível e nem precisamos encontrar a exata proporção de 80/20. Importante é a correlação dentro destas variações. Para não complicar, vamos ilustrar apenas para dar um “clique” em quem quiser utilizar a ideia:

    
  1- Em uma postagem aqui do blog com o título de “Como é o seu aquecimento?...” http://brazilianweightlifting.blogspot.com.br/2015/05/como-e-o-seu-aquecimento-diferentes.html , apresento um quadro comparativo com o aquecimento de dois campeões internacionais: uma chinesa (Cao Lei) e um russo (Alexandr Ivanov). Veja o volume de aquecimento dos dois em competições distintas, em que ela foi campeã olímpica e ele, mundial. Obtiveram as mesmas margens de acerto (só perderam uma pedida no arremesso), ou seja, a performance foi a mesma independente de categoria e de sexo. Fizemos algumas contas. 
    Em vermelho os números da chinesa. 
    Em preto os do russo:                                                              
                                                                                         
                                                                 CHINESA    /   RUSSO
Movimentos durante o aquecimento: 49 = 35 (71,43%) / 14 (28,57%)
Arrancos durante o aquecimento:      33 = 25 (75,75%) /   8 (24,25%)
Arremessos durante o aquecimento: 16 = 10  (62,5%)  /   6 (37,5%)  
                                                                                 
Atleta /
execução

≥60-79%
≥80-89%
≥90%
Volume durante o Aquecimento
 (nº de reps.)
Aquecim/
1ªpedida
(Kg)
Relação
aquecim/
1ªpedida (%)
Pedidas
válidas
Arranco:
CAO (CHN)
14
6
5
25
120/120
100%
3  (100%)
Ivanov(RUS)
5
2
1
8
170/175
97%
3
(100%)
Arremesso:
CAO(CHN)
4
3
3
10
145/147
99%
(66%)
Ivanov(RUS)
2
3
1
6
200/213
94%
2
(66%)
Total de movimentos
Melhor
Arranco
Melhor Arremesso
Ivanov(RUS)
14
185
218
CAO(CHN)
35
128
154


















                                                OUTRO EXEMPLO:
   
-   
  Até o ano de 1972, eram disputados 3 Levantamentos Olímpicos – Desenvolvimento, Arranco e Arremesso: exemplo de como era distribuído o treino de dois campeões desta época, os norte-americanos John Davis e Norbert Schemansky:

- Davis (8 medalhas de ouro: 2 Olímpicas e 6 Mundiais) se dedicava mais a um levantamento por uma semana inteira de treino e se estivesse fazendo 150 kg no Desenvolvimento, seu treino chegava até 135 kg (90%). Para o Arranco, um tempo maior era dedicado devido à necessidade de muita atenção à técnica de execução. Davis raramente se dedicava exclusivamente a treinar o 2º tempo do Arremesso, preferindo fazer treinos do 1º tempo, que era utilizado também no Desenvolvimento.






-Schemansky (4 medalhas Olímpicas, em ordem: 1 prata, 1 ouro e 2 bronzes + 7 em Mundiais: 3 ouros, 3 pratas e 1 bronze). Dedicava-se mais a um ou a outro levantamento conforme evoluíam suas marcas no total. 

Instintivamente, eles perceberam a existência da Lei dos Rendimentos Decrescentes.

Puxa vida, outra Lei!
Calma! É apenas uma percepção de que, se for feito um esforço além do ideal atingido, este esforço extra não garante que seus resultados irão melhorar proporcionalmente. Pode ser uma série a mais, uns quilos a mais na barra para algum exercício acessório, etc., que, passando do ideal, a taxa de aumento no resultado a ser esperado passa a ser pequena em relação ao grande aumento de esforço.

Imagine a complexidade e o tempo gasto se os atletas deste exemplo tivessem uma rotina superlonga de treinos com os mínimos detalhes de treino de 3 levantamentos! Quero frisar que dei dois exemplos de atletas americanos só pelo fato de eles terem uma rotina de trabalho normal além de treinarem. Não eram atletas 100% custeados pelo governo. Inclusive, nesta época, a União Atlética Americana proibia qualquer tipo de patrocínio para atletas dos “esportes amadores” sancionados pela AAU, pois eram considerados amadores (mesmo sendo de alto nível) e seriam banidos se houvesse a suspeita de qualquer ajuda de custo para eles!   

PARA UTILIZARMOS O SISTEMA 80/20 NOS TREINOS

Muitos já utilizaram alguns sistemas de treino copiados de outras pessoas e por que não tentar esta abordagem? Em que ponto teremos benefícios utilizando esta ideia? Qual o resultado esperado utilizando este princípio? 
 
Precisamos de vivência naquilo que vamos aplicar inicialmente e de grande capacidade de observação para perceber quando, onde e em que área podemos administrar o Princípio de Pareto para obter sucesso nos resultados.
O princípio de Pareto afirma que 20% da entrada cria 80% do resultado. Eu queria não ficar muito preso aos números absolutos, e, para planejar em cima desta base, a chave aqui é seguir alguns Conceitos:

  •  Os exercícios não devem ser ponderados igualmente. Você não pode esperar que alguns exercícios aplicados tenham o mesmo resultado que outros.
  • Para obter resultados positivos, evite as desculpas por não executar o que foi prescrito. Planejar um treino curto ou abreviado só por ter preguiça em executar uma rotina completa e corretamente não leva a lugar nenhum.
  •  Atenção às 4 variáveis fundamentais a ponderar:

1-   Movimento (ou exercício)
2-   Intensidade (peso)
3-   Volume (repetição)
4-   Repouso (recuperação)

Sabemos que alguns tipos de exercícios, treinamentos ou métodos a serem aplicados têm melhor potencial e importância do que outros, contribuindo nos resultados melhor do que outros.

O desafio para o treinador ou para o praticante, com bastante experiência e sangue frio para prescrever seu próprio treino, é avaliar cuidadosamente o que está sendo executado no atual treinamento para determinar onde estamos recebendo o retorno mais eficaz.

É importante ter anotações dos treinos. 
Tem anotações? Ótimo! Não tem? Comece Já!

Talvez tenhamos um exercício favorito, um sistema ou uma rotina de treino que achamos que funciona. Só podemos ter certeza se funciona se avaliarmos friamente os resultados por períodos. Se por acaso você se deparar com resultados que não foram atingidos, algo tem que ser feito.

Só através das anotações é que você pode avaliar o que está dando resultado positivo, o que é inútil é perceber detalhes negativos. Mas lembre: como estamos na regra 80-20, nem tudo que você perceber de negativo terá importância dentro do Todo. Temos que eliminar o que é realmente inútil!

Na verdade, os resultados positivos e também os negativos podem estar vindo de algum detalhe sutil. Seria bom se cada sessão de treino ou método contribuíssem igualmente para o processo, mas isso não reflete a realidade.

De acordo com o princípio de Pareto, a maioria dos resultados é proveniente de uma pequena percentagem do trabalho. Descubra os itens principais em que os resultados positivos estão vindo e concentre seus esforços para o melhor retorno a partir destes itens.

De repente seus aquecimentos se tornaram tão longos e exaustivos que na hora de executar determinados fundamentos, suas unidades motoras já estão pedindo para ir para casa descansar!

Separe o trigo do joio, concentre-se na necessidade de fazer e tenha o prazer em fazer. Em resumo – que muitos irão duvidar: 

Fazer mais não é garantia de resultado muito melhor. 

Em contrapartida, 

Otimizar os fatores envolvidos para minimizar a 
Lei dos Rendimentos Decrescentes é uma realidade.

TEMPO - fator que ninguém pode comprar. Pois é. O tempo sempre estará seguindo em frente. Teremos tempo de sobra ao prescrever treinos com base nos pontos fundamentais em que os melhores resultados são obtidos.

                                                                       por Jorge Califrer

Fontes da pesquisa:
-  Alan Chapman/Businessballs
- http://www.functionalpathtrainingblog.com/2011/02/the-pareto-principle-8020-rule-applied-to-coaching.html
- http://inotes4you.com/2014/08/05/the-pareto-principle/

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

O Levantamento de Peso e a Cultura da Lesão

“Do you want to build a serious competitive team or do you want a Kumbaya kind of club? Either one is fine, but it helps to know what you’re trying to do.” - Dan John

- Taxas de lesões durante o treinamento com pesos são baixas, tanto na população em geral (Powell et al. 1998), como em Atletas (Hamill 1994, Zemper 1990).

- Pesos livres não produzem mais lesões, em comparação com as máquinas (Ralph et al. 1993).

- Lesões no Levantamento de Peso são menores do que em outros esportes (Hamill 1994, Stone 1990, Stone et al. 1993).
Igor Califrer, 12 anos

Lourdes Califrer, 9 anos

Levantamento de Peso é para ser treinado. Algumas atividades físicas, que agora estão sendo difundidas, utilizam os movimentos do levantamento de peso em suas rotinas e muitas pessoas passaram a se interessar em aprender algo que antes para muitos era intangível e até repugnante, era coisa de proletário e de estivador, e que agora toda essa “febre do levantamento de peso” daria até um livro (já existem muitos há muito tempo) com o título:
“a arte perdida do levantamento de peso: do ostracismo à notoriedade em três tempos.” (um para o Arranco e dois para o Arremesso).

- Aprender Arranco e Arremesso demanda pouco tempo. Mas Tem que Treinar!
- Saber fazer realmente Arranco e Arremesso demanda muito tempo, De Treino!
- Não adianta aprender os movimentos e sair por aí ensinando. Tem que Treinar!

Só porque não é Arte Marcial e não tenha uma hierarquia de cores de faixa: branca, azul, preta, ou qualquer cor na cintura, não quer dizer que bastaria uma coleção de certificações ou diplomas de horas frequentadas em cursos para sair por aí ensinando aos outros. É claro que não! Precisa Treinar! 

E não enganem seus desavisados alunos (clientes) com conversa mole se você não tem experiência de treino, só contando com os papéis que o habilitariam a ministrar tão complexa arte, certo?

- Uma coisa positiva tem acontecido: mais gente passou a conhecer e distinguir o que seja um Arranco e um Arremesso, mesmo que muitos só saibam em inglês (Snatch e Clean & Jerk).
- Outra coisa interessante é que com a divulgação maior do levantamento de peso alguns tabus e questionamentos antiquados e persistentes, como: “vai dar problema de coluna...”; “o coração cresce e enfraquece...”, ou também dúvidas sobre a capacidade sexual do praticante etc. caem por terra.

- Mas surge uma coisa arrebatadora: A Cultura da Lesão. O sujeito pratica outras atividades físicas, joga futebol, pratica lutas, faz musculação, treina kettlebell ou alguma arte que empregue a força, mas ao final quando vai treinar levantamento de peso, quem é o grande vilão pelas dores no corpo? Ele, o levantamento de peso!

Alguns já vão responder que pode ser culpa do treinador, mas o que acontece no levantamento de peso é que não se pode “enrolar” no treino, não dá para simplesmente aumentar 50kg, 20kg, 10kg, 5kg e muitas vezes nem 1 simples kg a mais do que se consegue fazer em determinado exercício! E praticamente não existe a “ajuda” tradicional como a que se vê nas academias de musculação, pois o assunto é exclusivamente entre Você e o Peso.

Não dá para alegar estar acumulando lesões, é simplesmente mentira porque o treino vai progredir no que diz respeito às cargas aplicadas conforme a evolução individual. E o repouso vai acontecer naturalmente ou por força do sono pós treino, a não ser que se use algum abominável comprimido mágico ou fórmula para “dar aquele gás extra” ou para “fazer mais uma repetição”. Não se pode usar estas coisas abomináveis, facilmente compráveis em “inocentes” lojas. Aí o usuário estará procurando uma lesão, ou um stress pós treino.

Relatos de “deslocamento de ilíaco” no treino de levantamento de peso, sem ser percebido pela pessoa, ou joelho “lesionado”. Que tipo de lesão, eu pergunto? Isso simplesmente incapacitaria de dar continuidade em fazer movimentos durante seu próprio treino, não algumas horas depois de chegar em casa ou perceber a dor fazendo outra atividade. Enquanto o “lesionado” estiver presente durante o treino  sem demonstrar ter acontecido algo durante algum movimento no treino, há uma grande chance de ser mentira. Como a alegação de dor é coisa subjetiva, então vamos culpar o treino e o treinador! 
Vai treinar com o carrasco, ou vai colher flores no campo! Não importa, pois talvez colhendo flores uma abelha pouse e dê uma picada, a culpa ainda vai ser do treinador!

Ninguém está escape de um acidente, basta estar vivo. Mas quando acontece durante um treino, logo se percebe. Por exemplo: ao receber a barra no primeiro tempo do Arremesso, se o cotovelo bater no joelho, pode realmente ocorrer uma lesão. Assim como num jogo de bola, um dos jogadores (com ou sem intenção) pisar ou chutar alguém, também pode gerar uma lesão, certo?

Punho e ombros realmente sofrem ao serem solicitados em certas posições do Arranco ou do Arremesso, ou em exercícios de assistência, seja segurando um peso para fazer agachamento pela frente ou fazendo um agachamento em final de arranco. Mas quando se faz uma posição de alguma arte marcial, por exemplo, treinando um triângulo no jiu jitsu, também não estaríamos em uma posição antianatômica que geraria uma sobrecarga nas estruturas de algumas articulações? E ninguém reclama, afinal de contas a culpa foi do... treinador de levantamento de peso!

Só que é mais fácil culpar o treinador, que fala muita bobagem, é mal educado e cheio de ego. Com certeza não foi o treinador que indicou estas porcarias pré e pós treino, foi iniciativa do próprio interessado em ficar ativo o máximo de tempo para sugar alguma experiência da Difícil Arte do Levantamento de Peso!

Meus filhos praticam levantamento de peso e competem desde os 8 e 11 anos, respectivamente e progressivamente a evolução vem acontecendo a cada competição. Subiram ao pódio pela primeira vez em Campeonato Brasileiro em 2013 - Vice Campeões Brasileiros sub-15, Lourdes com 10 e Igor, 13 anos. Os dois continuam evoluindo, inclusive a Lourdes com medalhas internacionais a partir de 2019. Treinam, se alimentam e repousam muito bem, vão bem nos estudos na faculdade, além das atividades sociais normais da juventude.



E também gostamos de competir no Levantamento Terra: nas fotos ao lado, Igor e Lourdes no Brasileiro de Terra de 2014:

  
Me Desculpem, eles não foram apresentados à "Cultura da Lesão" por culpa do treinador!  
Lourdes aos 8 anos, 65kg de Levantamento Terra
Evolução e progressão pedagógica: Lourdes aos 9 anos aquecendo 
para competição de Levantamento Terra com 70 kg na barra




















As Valências Físicas desenvolvidas no Levantamento de Peso são muitas e mais trabalhadas do que se imagina. Daí a confusão de muitos entendidos achando que existe uma certa arrogância proveniente da Fraternidade dos Treinadores, mas na verdade é outra coisa bem diferente:
Autoconfiança - A autoconfiança desenvolvida após muitos anos dentro do esporte é muito grande. Vivemos uma sociedade cheia de “não me toques”, e encontrar algumas pessoas que têm autoconfiança é um choque para muitos.   Na verdade: Levantamento de Peso sempre foi e sempre será “underground”. E a culpa não é do treinador!

O Clube de Natação de Regatas Santa Luzia, no Rio de Janeiro, foi onde treinei na juventude, competi defendendo as cores do clube e aprendi muito com meu Grande Amigo, primeiro treinador e medalhista nos Jogos Panamericanos de 1979, Nelson Dias de Carvalho Junior, prematuramente falecido. Ainda tive o prazer de conviver por mais alguns anos com seu pai, Nelson Dias de Carvalho (falecido em Abril de 2017), o primeiro brasileiro a fazer 200kg de supino, 4 vezes Mr. Brasil e 3º Mr. World em 1952 nos Estados Unidos.
Com Nelson Carvalho (4x Mr. Brasil) 
e nosso atleta Victor Vasques

Com Nelson Carvalho, (Mr. World 1952)
e nosso atleta Moisés Rogério (Rocinha CrossFit)





Atualmente damos os treinos na Mutuca CrossFit Copacabana - aqui na página tem os meus horários onde treinamos os alunos interessados em aprender o levantamento de peso em qualquer idade mas eu gostaria de frisar que:

- Não somos uma sociedade beneficente, o valor mensal já é bem acessível.
- Vai treinar, terá a sinceridade típica do Levantamento de Peso, vai evoluir e será divertido (para quase todo mundo).
- Profissionais da área que quiserem aprender para ensinar, podem combinar aulas particulares comigo.

O aluno pode chegar sem nunca ter visto um Arranco ou um Arremesso, e progressivamente terá capacidade para treinar regularmente. E fique bem claro que a partir daí vai treinar!

Conforme for evoluindo, vai ter também a oportunidade de competir. Na Minha Humilde e Poderosa Opinião, a Competição é muito importante para a evolução do Ser Humano.


Obrigado a Todos!

                                                                                                      Jorge Califrer